As culturas Arquitetónicas têm dificuldade no acesso ao grande público, remetendo-se para um discurso (?...) hermético entre profissionais. O debate arquitetónico precisa de se exercer num registo plural, não apenas no interior da disciplina da Arquitetura, mas também na relação com a Sociedade.É com esta intenção, que pretendo disponibilizar-me, incondicionalmente, para o debate, em prol de uma sociedade mais esclarecida no âmbito de uma cultura arquitetónica (projeto e edificação) mais abrangente.
Use este "espaço" para o debate sobre questões ligadas à arquitetura e ao processo construtivo.

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A diversidade dos assuntos ligados ás questões arquitectónicas são muito vastos, principalmente, quando queremos procurar afirmar ideias e projectos, daí que se sugere "percorrer" todas as mensagens para uma visão mais ampla do modo de pensar e fazer arquitectura de autor, sendo necessário aceder através das "MENSAGENS ANTIGAS", que se coloca sempre no final da coluna destinada ás "mensagens" que se vão difundindo.

                           (Edifício em construção - Nogueira, Braga)
O posicionamento do edifício no local, é aparentemente "agressivo", em termos volumétricos, dando a alusão de uma proximidade excessiva à via urbana.
Para aligeirar esse impacto volumétrico, houve a preocupação em adoptar uma linguagem arquitetonica que promovesse a "transparência" em detrimento da "massa", tornando o edifício mais "ausente" com a envolvente e com o próprio local.
As linhas horizontais, que afirmam as varandas e a cor escura das superfícies recuadas (cinza), geram no espetador uma perspetiva de ausência quanto ao impacto volumétrico e em simultâneo, promove uma ilusão de permanente movimento, quer pelo efeito do reflexo projetado nas superficies envidraçadas, quer ainda, pelo prolongamento imaginário das linhas (varandas), dada à convexidade do próprio edifício, despertando no transeunte, a ideia de uma constante mutação relativamente ao sítio.

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