ESTÂNCIA DO BOM JESUS, SANTUÁRIOS DO SAMEIRO E S.BENTO
Os meios ambientes
arquiteturais e urbanos criados pelo homem representam um processo
cultural de cada época.
De fato, esses ambientes permite -nos descobrir como é que cada geração
geria os seus sentidos organizacionais e estéticos. O estado económico, a
vontade e o espirito empreendedor de cada uma delas, não deixa de influenciar em cada época, o desenvolvimento da ação.A perceção sobre as próprias necessidades estruturais de cada espaço, define-se pela formação de vontades das partes intervenientes, muitas das vezes até, alheios á própria capacidade financeira.
Se o desenvolvimento urbano e arquitetónico da Estância do Bom Jesus foi feito em consequência de um programa público/ privado, designado por programa «PETER» ( o 1º a ser aprovado no país), já as intervenções levadas a efeito respetivamente nos Santuário do S. Bento e o Sameiro, foram desenvolvidos em consequência das disponibilidades e expetativas relativamente á capacidade de endividamento financeiro de cada um deles.
Independentemente da existência ou não dessa capacidade financeira, o importante era assumir as intervenções como uma prioridade para a renovação urbana de modo a enquadrar cada um dos espaços sagrados, não num contexto meramente religioso, mas essencialmente numa área do turismo religioso, dando-lhe uma nova dimensão cultural, para além daquela que lhe estava subjacente no imediato: O culto religioso.
Interpretar corretamente as necessidades e cada um dos espaços, parte sempre da sensibilidade da autoridade (Confrarias) que as gerem . O resto, são os projetos, que concretizam as ideias e vontades expressas..
Para o arquiteto, apreender e acumular os fenómenos mais representativos das imagens urbanas e arquitetónicas de cada um destes locais, constitui-se num exercício de compreensão da própria estrutura e significado, a sua configuração e orientação geográfica e esquemas pré-existentes, pensados pelos intervenientes do passado, de modo a associa-los a uma nova configuração sem destruir a sua emotividade e contexto religiosos.
Sem a simplicidade de ideias e espirito isento de cargas simbólicas, não se consegue definir a complexidade e propriedades das formas aí implantadas..
Foi com esta predisposição, que se orientaram os objetivos para as diversas intervenções realizadas, de modo a que não perdessem o seu significado, antes ,reforçá-lo para o equilíbrio entre o espaço e o Homem moderno, numa relação léxico intemporal entre a linguagem arquitetónica e cultura do sagrado.
A linguagem liga as coisas, a cultura impõe os padrões das intervenções.
« Se uma mudança
ocorre num dos fatores que determinam uma condição de equilíbrio, este modificar-se-á de uma
maneira que tende a anular o efeito dessa mudança». Le Châtelier.
ESTÂNCIA DO BOM JESUS DO MONTE
Desaterro para implantação do Hotel do Templo
Desenho do alçado Nascente
Imagem atual do Hotel do Templo
Implantação da piscina e Hotel do Templo
Enquadramento morfológico da piscina
Interior da piscina
Corte esquemático da colocação da piscina no terreno.
Planta do Hotel do Lago
Imagem atual do Hotel do Lago
Planta integrada do "Salão de Chã" e "Colunata" e ligação entre ambos os espaços
"Salão de Chã"
Demolição e desaterro do interior do "Salão de Chã" para integração de mais um pisoAspeto atual da "Colunata"
Túnel de ligação entre o Salão de Chã e Colunata
Projeto do museu
Vista geral do museu
Obras envolventes ao Santuário para os arranjos urbanísticos projetados
Ligação do percurso sagrado (Terreiro de Moisés e Envangelistas)
"Letring" e arranjo da entrada da Estância
Fonte Barroca e entrada da Estância
Plano de arranjo urbanístico para integração de estacionamento organizado
MONTE DO SAMEIRO
Plano geral do Monte Sameiro
Arranjos exteriores: Pavimento em calcário, arborização, bancos e canteiros de vegetação.
Execução do Lago do "Grilo" e integração de bancos e mesas para espaço lúdico
Capela de Nª Sª do Sameiro ( aberta 24 horas)
Centro João Paulo II e sanitários públicos
Arranjo do pavimento e colocação de iluminação na Avenida do Rosário
Remodelação do Museu e "Casa das Estampas"
Ampliação do escadório frontal ao Santuário
Renovação e fechamento da área de Inverno dos peregrinos
Remodelação interior e ampliação do altar da Cripta
Planta tipo da Alvergaria / Centro Apostólico
Desenho arquitetónico da fachada Sul
Remodelação da Albergaria / Centro Apostólico do Sameiro
S. BENTO DA PORTA ABERTA
Planta do arranjo urbanístico para a envolvente ao Santuário (C/ integração do túnel rodoviário)
Perspetiva / ideia para desenvolvimento do túnel
Corte esquemático da integração do túnel
Execução e enquadramento das tendas de vendas
Mobiliário urbano
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