As culturas Arquitetónicas têm dificuldade no acesso ao grande público, remetendo-se para um discurso (?...) hermético entre profissionais. O debate arquitetónico precisa de se exercer num registo plural, não apenas no interior da disciplina da Arquitetura, mas também na relação com a Sociedade.É com esta intenção, que pretendo disponibilizar-me, incondicionalmente, para o debate, em prol de uma sociedade mais esclarecida no âmbito de uma cultura arquitetónica (projeto e edificação) mais abrangente.
Use este "espaço" para o debate sobre questões ligadas à arquitetura e ao processo construtivo.

PÁGINAS DO BLOGUE

A diversidade dos assuntos ligados ás questões arquitectónicas são muito vastos, principalmente, quando queremos procurar afirmar ideias e projectos, daí que se sugere "percorrer" todas as mensagens para uma visão mais ampla do modo de pensar e fazer arquitectura de autor, sendo necessário aceder através das "MENSAGENS ANTIGAS", que se coloca sempre no final da coluna destinada ás "mensagens" que se vão difundindo.

ESTÂNCIA DO BOM JESUS, SANTUÁRIOS DO SAMEIRO E S.BENTO

Os meios ambientes  arquiteturais e urbanos criados pelo homem representam um processo cultural de cada época.
De fato, esses  ambientes  permite -nos descobrir como é que cada geração geria os seus sentidos organizacionais e estéticos. O estado económico, a vontade e o espirito empreendedor de cada uma delas,  não deixa de influenciar em cada época,  o desenvolvimento da ação.
A  perceção sobre as próprias necessidades estruturais  de cada espaço, define-se pela formação de vontades das partes intervenientes, muitas das vezes até, alheios á própria capacidade financeira.
Se  o desenvolvimento urbano e arquitetónico da Estância do Bom Jesus  foi feito em consequência de um programa público/ privado, designado por programa «PETER» ( o 1º a ser aprovado no país), já as intervenções levadas a efeito respetivamente nos  Santuário do S. Bento e o Sameiro, foram desenvolvidos em consequência das disponibilidades e expetativas relativamente á capacidade de endividamento  financeiro de cada um deles.
Independentemente da existência ou não dessa capacidade financeira, o importante era assumir as intervenções como uma prioridade para a renovação urbana de modo a enquadrar cada um dos espaços sagrados, não num contexto meramente religioso, mas essencialmente  numa área do turismo religioso, dando-lhe uma nova dimensão cultural, para além daquela que lhe estava subjacente no imediato: O culto religioso.
Interpretar corretamente as necessidades e cada um dos espaços, parte sempre da sensibilidade da autoridade (Confrarias) que as gerem . O resto, são os  projetos, que concretizam as ideias e vontades expressas..
Para o arquiteto, apreender e acumular os fenómenos mais representativos das imagens urbanas e arquitetónicas de cada um destes  locais, constitui-se num exercício de compreensão da própria  estrutura e significado, a sua configuração e orientação geográfica e esquemas pré-existentes, pensados pelos intervenientes do passado, de modo a associa-los a uma nova configuração sem destruir a sua emotividade  e contexto religiosos.
Sem a simplicidade de ideias e espirito isento de cargas simbólicas, não se consegue definir a complexidade e propriedades das formas aí implantadas..
Foi com esta  predisposição, que se orientaram os objetivos  para as diversas  intervenções realizadas, de modo a que não perdessem o seu significado, antes ,reforçá-lo  para o equilíbrio entre o espaço e o Homem moderno, numa relação léxico intemporal entre a linguagem arquitetónica e cultura do sagrado.
A linguagem liga as coisas, a cultura impõe os padrões das intervenções.

« Se uma mudança ocorre num dos fatores que determinam uma condição de  equilíbrio, este modificar-se-á de uma maneira que tende a anular o efeito dessa mudança». Le Châtelier.

                           ESTÂNCIA DO BOM JESUS DO MONTE
    Plano de intervenção urbana e arquitetónica da Estância do Bom Jesus
   Desaterro para implantação do Hotel do Templo

   Desenho do alçado Nascente
   Imagem atual do Hotel do Templo
    Implantação da piscina e Hotel do Templo
    Enquadramento morfológico da piscina
    Interior da piscina
    Corte esquemático da colocação da piscina no terreno.
     Planta do Hotel do Lago
     Imagem atual do Hotel do Lago






           

 Planta integrada do "Salão de Chã" e "Colunata" e ligação entre ambos os espaços

 "Salão de Chã"
  Demolição e desaterro do interior do "Salão de Chã" para integração de mais um piso
  Aspeto atual da "Colunata"
  Túnel de ligação entre o Salão de Chã e Colunata
 Projeto do museu
 Vista geral do museu
 Obras envolventes ao Santuário para os arranjos urbanísticos projetados
  Ligação do percurso sagrado (Terreiro de Moisés e Envangelistas)
  "Letring" e arranjo da entrada da Estância
 Fonte Barroca e entrada da Estância
  Plano de arranjo urbanístico para integração de estacionamento organizado



                               MONTE DO SAMEIRO

  Plano geral do Monte Sameiro
  Arranjos exteriores: Pavimento em calcário, arborização, bancos e canteiros de vegetação.
   Execução do Lago do "Grilo" e integração de bancos e mesas para espaço lúdico
   Capela de Nª Sª do Sameiro ( aberta 24 horas)
   Centro João Paulo II e sanitários públicos
   Arranjo do pavimento e colocação de iluminação na Avenida do Rosário
   Remodelação do Museu e "Casa das Estampas"
   Ampliação do escadório frontal ao Santuário
   Renovação e fechamento da área de Inverno dos peregrinos
   Remodelação interior e ampliação do altar da Cripta

 Planta tipo da Alvergaria / Centro Apostólico

   Desenho arquitetónico da fachada Sul
   Remodelação da Albergaria / Centro Apostólico do Sameiro



                  S. BENTO DA PORTA ABERTA


   Planta do arranjo urbanístico para a envolvente ao Santuário (C/ integração do túnel rodoviário)

   Perspetiva / ideia para desenvolvimento do túnel
   Corte esquemático da integração do túnel
 Execução e enquadramento das tendas de vendas
  Mobiliário urbano
  Arranjo das plataformas das merendas

Remodelação de um conjunto de edificações (habitações) p/ Albergaria dos Peregrinos
 Reorganização do espaço urbano exterior, para percurso pedonal (antes, estacionamento)
 Espaço urbano a Poente do Santuário

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